Olá, pessoal! Como vocês estão? Hoje vim aqui falar sobre um grande clássico da literatura mundial, considerado por muitos críticos a melhor novela de todos os tempos: A morte de Ivan Ilitch, de Leon Tolstói.
O início do livro se dá num velório, em que o leitor não tem muitos detalhes sobre quem era a pessoa falecida ou quem são todas aquelas pessoas que estavam lá ou falavam sobre ele. Porém, em certo ponto o autor volta no tempo para contar a história do falecido, chamado Ivan Ilitch.
Ivan era um juiz muito respeitado e que havia se casado com uma bela mulher por interesse. Certo dia, ele recebe uma proposta para ir trabalhar como juiz em outra cidade. Assim, ele compra um apartamento na nova cidade e de início muda-se sozinho para lá, a fim de preparar a casa para receber sua esposa e seus filhos. Durante o processo de reforma da nova casa, Ivan acaba caindo e se ferindo na região do abdômen. A partir daí, todos os seus sonhos começam a ir por água abaixo.
O ferimento acaba se agravando, o que faz com que Ivan acabe preso em casa, sem conseguir sair ou ir trabalhar. Dessa forma, preso em casa, Ivan começa a se tornar recluso e a refletir constantemente acerca da própria vida. À beira da morte, só então ele percebe que sua vida tem pouco significado e que foram poucas as vezes que realmente utilizou seu tempo de maneira adequada.
Este é considerado por muitos um dos melhores livros de todos os tempos. Tolstói escreveu outros grandes clássicos, como “Guerra e Paz”, mas certamente vamos encontrar o autor em uma de suas melhores formas no livro “A morte de Ivan Ilitch”. É uma história ao mesmo tempo tocante e super envolvente. Durante a leitura, temos um misto de sensações em relação ao personagem principal… Às vezes sentimos raiva dele, mas às vezes nos compadecemos por sua situação e temos compaixão.
O livro, apesar de ser bem curtinho (vocês provavelmente vão levar apenas um ou dois dias para lê-lo), envolve o leitor de maneira arrebatadora do início ao fim. Além do fato de o enredo ser interessantíssimo, a sua história nos provoca diversas reflexões acerca da vida e da morte. Certamente recomendo essa leitura!