Na imagem: Cisnes refletindo elefantes, de Salvador Dalí
Nas primeiras décadas do século XX, a psicanálise aparece como ciência do inconsciente psíquico a partir dos trabalhos de Sigmund Freud.
O Surrealismo, última das vanguardas europeias a manifestar-se, apóia-se nas teorias da Psicanálise, acreditando que, pelo subconsciente, pode-se atingir a libertação total da imaginação.
O primeiro manifesto surrealista, assinado por André Breton e datado de outubro de 1924, recusava as regras que definem ordem e beleza e defendia a restauração dos sentimentos humanos e do instinto, uma escrita automática e a exploração dos sonhos. A rejeição do racionalismo e da lógica e a sobrevalorização do inconsciente são as marcas do Surrealismo.
Explorando os limites do real, estudando a loucura, os sonhos, os estados alucinatórios e quaisquer outros exemplos de manifestação do inconsciente, os surrealistas conquistaram uma imagem de impacto, que chega até nossos dias nas telas imortais de Salvador Dalí, Joan Miró, Giorgio de Chirico e René Magritte, para mencionar apenas os mais conhecidos.
Fonte: Livro de Português – Volume único, de Maria Luiza Abaurre, Marcela Nogueira Pontara e Tatiana Fadel.