Oi, pessoal! Confiram abaixo os lançamentos mais aguardados do mês de dezembro de 2021!
A Loja dos Sonhos, de Jojo Moyes
Lançamento: 02/12/2021
Editora: Intrínseca
Resumo: Athene Forster abraçou a década de 1960 como poucos. Uma das jovens mais glamourosas de sua geração, era uma garota mimada e sem controle. Quando ela concorda em se casar, seus pais enfim respiram aliviados. Dois anos depois do casamento, contudo, os boatos de uma traição começaram a circular. Trinta e cinco anos depois, Suzanna Peacock percebe que ainda tem dificuldades para se desvencilhar das famigeradas histórias da mãe. Ao retornar a Dere Hampton, sua cidade natal, o único lugar onde encontra paz é em sua loja: uma mistura de cafeteria e brechó que vende de tudo um pouco, desde bijuterias de segunda mão a um expresso decente. Lá ela faz amigos de verdade pela primeira vez, entre eles Jessie, uma jovem curiosa e muito criativa, e Alejandro, um argentino solitário que trabalha no hospital local e compartilha com Suzanna o gosto por um bom café e um histórico familiar complicado. Mas, apesar dos esforços de Suzanna, o fantasma de Athene ainda a persegue. E só ao enfrentar tanto a família quanto seus medos ela será capaz de se reconciliar com o passado e encontrar a chave para sua própria história.
Perdi uma parte de mim e renasci, de Paola Antonini
Lançamento: 09/12/2021
Editora: Globo Livros
Resumo: Em Perdi uma parte de mim e renasci, Paola Antonini conta de forma sensível e honesta a sua história de vida após ser atropelada na porta de casa, aos vinte anos, e ter a perna amputada. “Tive a minha perna esquerda amputada e, logo nos primeiros dias que se seguiram, já me encontrei na posição de tomar uma decisão que faria a minha vida antes daquele dia se tornar apenas uma lembrança distante. Eu tinha perdido a minha perna, isso era um fato. Mas como reagiria a isso cabia somente a mim e a como eu decidiria viver a partir do dia 27 de dezembro de 2014.”, diz a modelo. Sempre com uma ótica positiva, Paola revive no livro passagens complicadas de sua vida. “Perdi uma perna, mas ganhei asas. Asas para ir além e viver uma vida na qual a palavra ‘impossível’ não existe mais”, escreve Paola. Desde que sofreu o acidente, ela passou a ser uma voz ativa ao mostrar seu dia a dia nas redes sociais e conquistou milhões de seguidores. Em dezembro de 2020, ela fundou o Instituto Paola Antonini, que atua proporcionando a reabilitação de pessoas com deficiência física por meio de doação de próteses, órteses, cadeiras de rodas, acessórios e também oferece assistência psicológica e fisioterapia aos pacientes. A autora doará todos os royalties deste livro para o instituto.
A Viagem do Elefante, de José Saramago
Lançamento: 13/12/2021
Editora: Companhia das Letras
Resumo: Por muito incongruente que possa parecer…”, assim começa este romance – ou conto, como ele prefere chamá-lo – de José Saramago, sobre a insólita viagem de um elefante chamado Salomão, que no século XVI cruzou metade da Europa, de Lisboa a Viena, por extravagâncias de um rei e um arquiduque. O episódio é verdadeiro. Dom João III, rei de Portugal e Algarves, casado com dona Catarina d’Áustria, resolveu numa bela noite de 1551 oferecer ao arquiduque austríaco Maximiliano II, genro do imperador Carlos Quinto, nada menos que um elefante. O animal viera de Goa junto com seu tratador, algum tempo antes. De início, o exotismo de um paquiderme de três metros de altura e pesando quatro toneladas, bebendo diariamente duzentos litros de água e outros tantos quilos de forragem, deslumbrara os portugueses, mas agora Salomão não passava de um elefante fedorento e sujo, mantido num cercado nos arredores de Lisboa. Até que surge a ideia mirabolante de presenteá-lo ao arquiduque, então regente da Espanha e morando no palácio do sogro em Valladolid. Esse fato histórico é o ponto de partida para José Saramago criar, com sua prodigiosa imaginação, uma ficção em que se encontram pelos caminhos da Europa personagens reais de sangue azul, chefes de exército que quase chegam às vias de fato, padres que querem exorcizar Salomão ou lhe pedir um milagre. Depois de percorrer Portugal, Espanha e Itália, a caravana chega aos estreitos desfiladeiros dos Alpes, que Salomão enfrenta impávido. A viagem do elefante, primeiro livro de José Saramago depois do relato autobiográfico Pequenas memórias (2006), é uma ideia que ele elaborava há mais de dez anos, desde que, numa viagem a Salzburgo, na Áustria, entrou por acaso num restaurante chamado O Elefante. Com sua finíssima ironia e muito humor, sua prosa que destila poesia, Saramago reconstrói essa epopeia de fundo histórico e dela se vale para fazer considerações sobre a natureza humana e, também, elefantina. Impelido a cruzar meia Europa por conta dos caprichos de um rei e de um arquiduque, Salomão não decepcionou as cabeças coroadas. Prova de que, remata o autor, sempre se chega aonde se tem de chegar. A caligrafia da capa é de autoria do ator e diretor Wagner Moura.
Arte Importa: Porque Sua Imaginação Pode Mudar o Mundo, de Neil Gaiman
Lançamento: 08/12/2021
Editora: Intrínseca
Resumo: “O mundo sempre se ilumina quando você faz algo que não existia antes”, diz Neil Gaiman na epígrafe de Arte importa, uma reunião de quatro textos breves e inspiradores do escritor sobre o fazer artístico. Com artes de Chris Riddell, ilustrador renomado e parceiro de longa data de Gaiman, o livro explora como ler, imaginar e criar livremente podem ser elementos revolucionários capazes de mudar o mundo. Em “Crença”, Gaiman faz um manifesto a favor das ideias e da liberdade, escrito em decorrência do ataque terrorista à sede do jornal francês Charlie Hebdo, em 2015. Em “Por que nosso futuro depende de bibliotecas, leituras e devaneios”, o autor explica como ler ― sobretudo por prazer ― gera empatia, nos ajudando a imaginar mundos e realidades diferentes e a entender que as coisas não precisam ser como são. Presente também na coletânea Alerta de risco, “Fazendo uma cadeira” é um incentivo a todos que já se viram sem motivação para criar, pois para Gaiman fazer um livro é um pouco como fazer uma cadeira. Aos poucos, peça por peça, tudo começa a se encaixar. O último texto, “Faça boa arte”, é um velho conhecido dos fãs do autor. Publicado em 2014 em formato de livro, o famoso discurso de Gaiman na University of the Arts, na Filadélfia, encoraja artistas de todas as áreas a quebrar regras, a cometer erros fantásticos e, acima de tudo, a fazer boa arte. Com leveza e humor, Arte importa é um livro emocionante e necessário, um apelo inspirador à imaginação e à coragem de criar diante de momentos difíceis. “Seja valente. Seja rebelde. Escolha a arte. Ela importa.”